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Vale a pena contribuir para a Previdência Social?


O que esperar da previdência pública

A Reforma da Previdência Social, em vigor desde de novembro de 2019, promoveu mudanças importantes na forma de pensar a aposentadoria e trouxe muitas dúvidas aos segurados do INSS, especialmente para quem está fora do sistema hoje, ou por não ter emprego ou por trabalhar por conta própria.

É comum ouvir desse grupo, normalmente mais jovem, que não vale a pena recolher contribuições aos cofres da Previdência, porque “o sistema está falido” e acredita que nunca vai conseguir a aposentadoria como os pais ou os avós.

Impossível deixar de considerar essas observações, mas elas precisam de fundamentação. Vamos lá!

A Previdência Social está mesmo falida? Esse sistema é deficitário? A Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) rebate os dados oficiais do Ministério da Previdência Social e garante que há superávit no orçamento da Seguridade Social.

De acordo com estudo da Anfip, as receitas da Seguridade Social são maiores do que as despesas, quando consideradas só os setores previdenciário, assistencial e de saúde. A associação, em seu site (https://www.anfip.org.br), informa que:

“Desde a aprovação da Constituição até 2015 (inclusive) o superávit de recursos na Seguridade Social tem sido impressionante, conforme dados oficiais anualmente segregados pela Anfip. A sobra de recursos foi, por exemplo, de R$72,7 bilhões em 2005; R$ 53,9 bilhões em 2010; R$ 76,1 bilhões em 2011; R$ 82,8 bilhões em 2012; R$ 76,4 bilhões em 2013; R$ 55,7 bilhões em 2014; e R$11,7 bilhões em 2015.

Em 2016, pela primeira vez não houve sobra de recursos na Seguridade Social; NÃO por culpa dos direitos sociais, mas SIM pela irresponsabilidade do próprio governo que além de conceder desonerações exageradas a diversos setores, errou feio na política monetária e produziu a crise que jogou mais de 13 milhões de pessoas no desemprego, além de 37 milhões de pessoas na informalidade, comprometendo brutalmente a arrecadação ao INSS.”

Pois bem, qual a resposta então para os não-contribuintes da Previdência? Particularmente, creio que vale a pena contribuir, mesmo que com pouco. É sistema bem organizado que dificilmente quebrará, apesar dos esforços dos nossos governantes! De qualquer forma, há outras coberturas da Seguridade Social, além da aposentadoria, a ser consideradas. Vejamos:

  • As contribuições garantem benefício durante a incapacidade para o trabalho, temporária ou permanente (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez);

  • Prevê salário maternidade/paternidade;

  • Oferece proteção ao trabalhador desempregado involuntariamente;

  • Salário família e auxílio reclusão para dependentes dos segurados; e

  • Pensão por morte ao cônjuge, companheiro (a) e dependentes do segurado.

Por fim, a principal orientação àqueles que estão em dúvida é pensar no futuro e planejar como quer viver quando a maturidade chegar. Um especialista pode ajudar e muito no planejamento previdenciário, seja online ou presencialmente.


Por fim, a principal orientação àqueles que estão em dúvida é pensar no futuro e planejar como quer viver quando a maturidade chegar. Um especialista pode ajudar e muito no planejamento previdenciário, seja online ou presencialmente.

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