Novo sistema de penhora online dá mais segurança ao credor
- Grace Cruz
- 29 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Os magistrados brasileiros têm agora à disposição novo sistema para busca de valores financeiros em contas corrente e outros tipos de ativos, como ações e títulos renda pública, que permite ampliar os meios de busca e de bloqueio judicial no Sistema Financeiro Nacional. Dessa forma, fica mais fácil a execução de sentenças.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Banco Central e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) colocaram em funcionamento o novo sistema eletrônico em funcionamento na terça-feira.
O Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (SisbaJud) substitui o BacenJud, cujo código se tornou obsoleto e não permitia novos avanços tecnológicos.
Entre as informações que agora podem ser requisitadas eletronicamente pelos magistrados estão extratos bancários; contratos de abertura de contas corrente e de investimento; faturas de cartões crédito; contratos de câmbio; cópias de cheques; e extratos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Além do envio eletrônico de pedidos de informações básicas sobre contas e saldos, o que já era permitido pelo BacenJud, pelo novo sistema os juízes poderão requerer diretamente às instituições financeiras informações mais detalhadas sobre os ativos de investigados.
Para o presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, Dias Toffoli, o novo sistema deve garantir “maior agilidade nas comunicações entre os órgãos do Judiciário e as instituições financeiras, sempre com o devido resguardo da segurança e do sigilo das informações”.
Pelo SisbaJud, as ordens judiciais são dirigidas instantaneamente ao Sistema Financeiro e deixam de passar por tratamento do Banco Central, segundo informou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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